JYJ sofre pressão, mas não abre o jogo



Com muita experiência e dominando bem a "receita do bolo", Jaejoong, Yoochun e Junsu passaram fácil pela crise de imagem após a saída da S.M. Entertainment, onde alegavam abusos de trabalho e porcentagens de lucros injusta.

Quem acreditava que finalmente os garotos haviam se encontrado, pode se questionar ao analisar a onda de "pessoalidade" vinda dos artistas hoje. Frases melancólicas no twitter, agressão de fãs e imagens duvidosas foram pauta da mídia coreana nas últimas semanas, fazendo com que se criasse o imaginário de tristeza dentre os 3 membros da banda.

"Enquanto eu estava refletindo sobre mim mesmo, pensei em milhares de coisas. Apesar de haver um ditado que os jovens sofrem porque são jovens, eu acho que deveria sofrer mais por mais algum tempo", tweetou Jaeejoong. Mais tarde, Junsu deixou os fãs preocupados ao dizer "Eu estou doente".

Hoje, com as regras já ditadas, JYJ vive o cenário musical tendo como base a imagem construída por sua agência, que os ajudam na criação de um conceito a ser disseminado no coletivo, já de acordo com o esperado e acostumado por parte do público, como se fosse uma emoção pronta, esperando a abertura das cortinas para entrada dos príncipes.

JYJ não é o que parece ser e, pelo paradoxo da últimas semanas, é questionável o que realmente os garotos pensam sobre o "circo" que vivem. Com uma juventude morta, onde a pessoalidade se construiu debaixo de holofotes de todo o planeta, Jaejoong, Yoochun e Junsu se encontram hoje em crise identinatária que, muito provável, será refletida nas letras do próximo trabalho musical.

Nos resta agora, como fãs da banda, acreditar que a força capitalista do mercado fonográfico será menor que a autenticidade do trio, e que eles façam o que fizeram há um ano: abandonar suas antigas correntes e sair para conquistar o mundo.